sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O cinema no Brasil

O cinema brasileiro tem inicio na última década do século XIX, com a produção de um curta-metragem com imagens da Baia de Guanabara. os primeiros anos do cinema no Brasil foram conturbados, uma vez que o fornecimento de energia elétrica era bastante precário, o que tornava difícil a exibição das fitas. Os filmes exibidos nessa época assemelhavam-se bastante com os de outros países, baseando-se em documentários com imagens de teatro, paisagens e animais.                                                                                                             
No início do século XX, mais precisamente entre 1905 e 1923, foram realizados os primeiros filmes de ficção, muitos baseados em óperas, trazendo a moda do “cinema cantado”, no qual os artistas iam para a parte de trás da tela e acompanhavam as imagens com a voz. Até então, essas produções se limitavam ao Rio de Janeiro e a São Paulo, porém, a partir de 1923, começa a se estender para outros centros, como Pernambuco, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.                                                                                                                                          
Em 1930, idealizada por Adhemar Gonzaga, é fundada no Rio de Janeiro a Cinédia, o primeiro estúdio cinematográfico do país, e com ele as Chanchadas, filmes carnavalescos de apelo popular e sátiras de filmes hollywoodianos.
Até meados dos anos 1950, as Chanchadas dominaram o mercado cinematográfico, mais precisamente até a metade da década, quando em São Paulo, surge a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, que começa a produzir filmes com histórias mais elaborada, renegando a Chanchada, dando início ao movimento do cinema industrial paulista, que não obteve o sucesso esperado, o Brasil não tinha dinheiro nem qualificação técnica para fazer cinema nos moldes norte-americanos, era preciso fazer um cinema “genuinamente brasileiro”, com temática brasileira, para que os brasileiros se vissem e se identificassem nas telas. O sonho não tardou a se realizar.
Os anos que se seguiram forma marcados por um regime ditatorial, que censurou diversas obras impondo limites político-ideológicos.
No início da década de 1990 o cinema brasileiro conheceu a sua pior fase. Durante o governo Collor, a Embrafilme, as leis de incentivo à produção e até mesmo os órgãos encarregados de produzir estatísticas sobre o cinema no Brasil foram extintos. Com isso, o cinema brasileiro entrará num declive de produção quantitativa e qualitativa. A revitalização do cinema nacional no final da década de 90 em diante, promovida pela abertura política e a partir da criação da nova lei do Audiovisual, incentivou a produção de filmes consagrados como “A Guerra de Canudos” e “Zuzu Angel”, ambos de Sérgio Rezende e “Central do Brasil”, de Walter Salles, ganhador do Urso de Ouro no Festival de Berlim e do Globo de Ouro.
Nos dias de hoje o cinema brasileiro tem muitas obras conhecidas internacionalmente e de muito sucesso. Os filmes brasileiros crescem cada vez mais, e chegam mais perto do cinema estrangeiro.

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